Moradores de Mandaguari (PR) questionam imposto para segurança

Para instalar câmeras no município, projeto prevê nova taxa mensal.
Prefeitura alega que não tem recursos para instalar o sistema.

A população de Mandaguari, deverá pagar uma taxa extra se quiser receber o monitoramento de câmeras de segurança em regiões de comércio do município. O projeto ainda está em andamento na Câmara de Vereadores, mas já causa divergências entre os moradores.

Para diminuir a criminalidade, a Associação de Comerciantes do município adquiriu duas câmeras, instaladas nas ruas. O objetivo é instalar outras 25 em pontos estratégicos da cidade. Para comprar os equipamentos, a Associação fará um bazar com objetos doados pela Receita Federal. O monitoramento deve ser feito por quatro funcionários contratados especialmente para a função, que devem atuar dentro da delegacia de polícia.

No entanto, para manter essa estrutura, a solução foi incluir no projeto uma taxa a ser paga por todos os moradores. A população está dividida quanto ao novo imposto, que seria vinculado a alguma outra taxa, como de luz, ou água. “Tudo que a gente tiver que investir em segurança é ótimo”, disse uma moradora. Opinião divergente da de outro cidadão, que não quer pagar mais taxas. “Eu acho absurdo ser cobrada mais uma taxa, sendo que os impostos já diz tudo, né”, disse.

O Prefeito de Mandaguari, Cyllêneo Pereira Junior, afirmou que para executar o projeto proposto seria preciso aporte dos governos Federal ou Estadual, ou da própria comunidade. “Não existe recursos da Prefeitura para fazer esse monitoramento da forma que a Associação Comercial quer, que o Conselho Comunitário quer, e da forma que precisa – abrangendo a cidade toda”